domingo, 22 de outubro de 2017

No Institut Saint Jean Baptiste de la Salle, em Bruxelas

Uh là là! Ontem passámos uma bela tarde no Institut Saint Jean Baptiste de la Salle, em Bruxelas. Eu, a Karateca, o Supergigante, a Mary John e este pequeno-grande ser dentro de mim estivemos à conversa com a malta do 6.º, 7.º e 8.º anos. Eram mais de 40 alunos, entre os 11 e os 14 anos, cada um com o seu percurso. Lusodescendentes, emigrantes, portugueses da Silva, todos têm em comum a identidade secreta de quem é de lá e de cá. Por causa disso, têm aulas de português ao sábado! À pergunta: "O português é a vossa língua materna?" responderam quase todos que sim.


No ano passado uns leram a Karateca, outros o Supergigante. A Mary John era novidade para as três turmas, menos para a Wendy que, com o seu ar de Terra do Nunca, já vinha com uma Mary John debaixo do braço. 
As perguntas mais divertidas foram sobre as personagens femininas. Porque é que a karateca é tão complicada? Porque é que ela diz e desdiz? Porque é que a Joana diz uma coisa e faz outra? Porque é que ela não diz o que sente? Serão estas personagens tão diferentes de nós? Não seremos todos complicados? Umas vezes de uma maneira, outras vezes de outra? Não temos sempre dúvidas? O que ganhamos com isso? O que perdemos?





Acabámos o encontro com uma leitura da Mary John. Tinha pensado ler só uma página, mas acabei por ler umas cinco. O silêncio ia alto e concentrado!
Resta-me agradecer às professoras Sílvia e Maria Franquilina o convite e a simpática receção. Foi um dia em cheio!