quinta-feira, 26 de abril de 2018

Os meninos de ouro de Miranda do Douro!

Essa ideia de que os adolescentes de hoje não dão uma para a caixa, porque não leem, não escrevem, não desenham, não se interessam por nada, e também não isto e não aquilo, não é verdade. Acabo de estar com uns alunos muito criativos do 9.º ano de Miranda do Douro. Foi num encontro à distância, numa chamada por Skype, mas eu topei-os ao longe e eles também me toparam.







Eu na minha alegre casinha em Bruxelas e eles na biblioteca escolar da EBS do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro.
A iniciativa foi da professora Maria Elisabete Barrosa, incansável na organização deste encontro. Mensagens para cá e para lá: Quando? Onde? Como?
A ideia inicial era a minha pessoa ir até Miranda do Douro. Depois, eu e a minha pessoa percebemos que ia ser complicado lá chegar. Então Miranda do Douro acabou por vir até mim. Primeiro chegaram os alunos através desta chamada por Skype. E depois veio a cidade inteira através de uma corrida por Miranda do Douro ao som do Supergigante. Vejam lá a qualidade deste filme! Os meus olhinhos ficaram espantados e emocionados. O meu coraçãozinho também. Pum pum, pum pum.
Ao longo da chamada por Skype, que durou mais de uma hora, os porta-vozes dos alunos foram a Helena, a Oceana, a Rita e o Gonçalo, que fizeram perguntas e comentários sobre o Supergigante. A Helena contou que já leu esta corrida várias vezes e a Leonor disse que se apaixonou pelo livro à primeira vista.
No final da sessão, a Helena leu um poema supergigante e muito fixe. Leiam também!



E entretanto já recebi por mensagem fotografias dos marcadores que três alunas fizeram. Em breve chegarão a Bruxelas e eu vou usá-los à farta!
Os marcadores da Leonor Pimentel, feitos com aguarela.


Os marcadores da Oceana Fernandes


E os marcadores da Helena Rodrigues.

Portanto, olhem, eu cá acho que o futuro vai passar por Miranda do Douro. E vai ser excelente, excitante, supergigante.
Toca a aprender mirandês, malta!
Pergunta de ordem prática: para quando uma ligação ferroviária de jeito com as cidades de Trás-os-Montes? É que assim íamos todos lá aos montes.
Já era tempo!